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domingo, 17 de agosto de 2014

ADEUS LAUREN BACALL

Não me recordo qual foi o primeiro filme que vi com Lauren Bacall, provavelmente um dos que fez com Humphrey Bogart que passavam nas sessões de cinema na televisão. Mas a primeira vez que a vi no grande ecrã foi em UM CRIME NO EXPRESSO DO ORIENTE e, no meio de um elenco de estrelas, ela e Ingrid Bergman eram quem mais se destacava. Mais tarde tive o prazer de ver vários dos seus filmes na Cinemateca, nomeadamente numa sessão de antologia em que Bacall esteve presente, bem como na televisão (sim, houve uma época em que a televisão passava filmes com mais de 20 anos). Foi na televisão que vi um dos seus melhores desempenhos, no drama de Douglas Sirk WRITTEN ON THE WIND.

Senhora de porte altivo, elegante, sexy, com uma sensual voz rouca, um olhar insolente e atrevido, uma língua afiada, ela era uma verdadeira estrela de Hollywood. Quando a vi ao vivo na Cinemateca, percebi que ela tinha uma forte presença física e que era impossível desviar o olhar dela. Lembro-me que achei que ela tinha ar de “cabra”, mas não me importei com isso. Senti-me um sortudo por poder desfrutar da sua presença por uns breves minutos.

Desde que ensinou Bogart a assobiar em TO HAVE AND HAVE NOT, até a papéis marcantes em filmes mais recentes como THE MIRROR HAS TWO FACES (que lhe valeu a sua única nomeação para o Óscar) e DOGVILLE, ou nos palcos da Broadway nos musicais APPLAUSE e WOMAN OF THE YEAR, Bacall era e será sempre uma actriz lendária e divinal.

PS.: Para verem as imagens com melhor resolução é só clicarem nas mesmas.









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