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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A TÚNICA de Henry Koster


Apesar de não acreditar em nenhuma religião, acredito na existência de uma força superior a nós a que lhe podemos chamar Deus. Desde muito novo que sempre me fascinaram as histórias que envolvem a fé e milagres, talvez por isso sempre tive um fraquinho pelos filmes histórico/bíblicos, género que poderá voltar em breve com a nova versão cinematográfica da Arca de Noé.

Quanto ao filme que me leva a este assunto, A TÚNICA, é uma daquelas super-produções que Hollywood fazia nos anos 50, em som estereofónico e em Cinemascope, foi o primeiro filme a usar este formato cinematográfico. A ideia era combater o poder da televisão e levar o público de volta ao cinema. No ano da sua estreia, 1952, foi o número um da bilheteira americana e, em 1954, o número um no Reino Unido; por cá, onde também estreou em 1954, também foi um grande sucesso no Tivoli.

Mas vamos ao filme. Richard Burton é o centurião romano responsável pela crucificação de Jesus Cristo, ganhando assim a túnica que este envergava na altura. Cheio de remorsos, ele acaba por descobrir a fé, bem como o facto da túnica ter poderes milagrosos. Tenho que confessar que costumo chorar a ver este tipo de filmes e este não foi excepção. Pode não ser o melhor do género, mas é um bom exemplo de um género de que Hollywood foi rei.

Deixo-vos aqui cartazes da estreia em Portugal, bem como da reposição que eu vi.



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