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quarta-feira, 2 de março de 2016

SALVE, CÉSAR! (Hail, Caesar!) de Ethan & Joel Coen

A História: Eddie Mannix (Josh Brolin) é o responsável pelo bom funcionamento de um grande estúdio de cinema de Hollywood nos anos 50. Quando uma das suas maiores estrelas, Baird Whitlock (George Clooney) é raptado antes de terminar as filmagens do seu último filme, ele tem que resolver a situação.

Os Actores: Um elenco de estrelas dão vida a uma colorida galeria de personagens e fazem-no com um gozo irresistível. Percebe-se que todos, principais e secundários, adoraram os seus papéis e entraram no espírito do filme. George Clooney é perfeito como o actor canastrão, Josh Brolin convence como Eddie, Chaning Tatum surpreende pela positiva e revela-se um excelente bailarino, Scarlett Johansson é tão boa como uma doce sereia ou como uma “femme fatale”, Alden Ehrenreich é uma deliciosa surpresa, Tilda Swinton é excelente em dose dupla, Ralph Fiennes está em grande estilo, Frances McDormand é hilariante e a presença de Veronica Osorio sabe a pouco.

O Filme: Estamos perante uma deliciosa “carta de amor” aos anos dourados de Hollywood e tudo filmado em technicolor. Os irmãos Coen devem ter-se divertido imenso a dirigir esta comédia e, se é verdade que o argumento que liga as histórias é fraco, o facto é que é uma conseguida homenagem a Hollywood. Está cá quase tudo, os musicais com marinheiros de Gene Kelly, os bailados aquáticos de Esther Williams, os thrillers de espionagem à Hitchcock, os pastelões bíblicos como BEN-HUR ou A TÚNICA (The Robe), os westerns de Roy Rogers, os trocadilhos dos Irmãos Marx, o cinema “noir”, a “lista negra” dos comunistas de Hollywood, os melodramas tipo UM LUGAR AO SOL (A Place in the Sun) e a graça latina de Carmen Miranda. Claro que este filme não é para todo o público; foi feito para amantes do cinema, principalmente do cinema americano dos anos 40/50, e sente-se o amor que os Coen têm por essa época. Não é um grande filme, mas é uma boa comédia e tem tudo para se tornar num filme de culto. Mais que não seja, vão vê-lo pelo número de sapateado de Channing Tatum, onde um toque gay faz toda a diferença. Ou seja, vão ao cinema divertir-se!

Classificação: 7 (de 1 a 10)





















2 comentários:

  1. Olá, Jorge. Eu gosto moderadamente dos filmes dos irmãos Coen, que quase sempre fazem bons filmes, sobretudo comédias. Mas este tem qualquer coisa mais que o torna atraente aos amantes do cinema clássico de Hollywood. Tens toda a razão. E por esse motivo é um filme que quero voltar a ver.

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  2. Olá, Jorge. Eu gosto moderadamente dos filmes dos irmãos Coen, que quase sempre fazem bons filmes, sobretudo comédias. Mas este tem qualquer coisa mais que o torna atraente aos amantes do cinema clássico de Hollywood. Tens toda a razão. E por esse motivo é um filme que quero voltar a ver.

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