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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

O MEU NOME É ALICE (Still Alice) de Richard Glatzer & Wash Westmoreland

Alice Howland é uma conhecida linguista, com um casamento feliz e três filhos. Um dia apercebe-se que tem dificuldades em se lembrar de algumas palavras e uma série de exames médicos revelam que ela sofre de um raro tipo de Alzheimer, com todas as consequências que o mesmo vai ter na sua vida diária.

Enquanto filme nada o distingue daqueles telefilmes tipo “caso da vida” que eram transmitidos às matinés de sábado ou domingo na televisão. Em termos de argumento é, dentro do género, quase banal e o ritmo lento escolhido pelos realizadores para contar a história também não ajuda muito, se bem que gostei do facto de eles terem optado por evitar a lamechice a que o tema se prestava.

Os personagens secundários, se bem que bem interpretados são, com excepção de Kristen Stewart em excelente forma, quase irrelevantes. Mas no meio disto tudo temos Julianne Moore, uma das melhores actrizes da sua geração, que aqui é simplesmente fabulosa. Moore é daquelas actrizes capazes de transmitir toda uma gama de emoções com um simples olhar. Este filme é seu e ela é a única razão porque o devem ir ver. A forma como ela lida com o seu problema de saúde é angustiante, de quebrar o coração e não deixa ninguém indiferente. Espero sinceramente que este ano Hollywood lhe dê finalmente um merecido Óscar. Classificação: 5 (de 1 a 10)


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